sábado, 13 de março de 2010

"The show must go on!"

“The show must go on!”

Neste texto de apreciação, pretendo fazer uma crítica à peça de teatro “Frei Luís de Sousa” que fomos ver no dia 27 de Janeiro.
Afirmar que a vimos e que a conseguimos compreender na totalidade é, muito sinceramente, mentir. Não foi a dificuldade do texto, nem a acústica, nem a representação em si; foi o barulho que se fez sentir na plateia. Devo dizer que me sinto envergonhada por ter estado presente e ter assistido ao que se passou. Rádios ligados, música, assobios, telemóveis, lasers… tudo coisas que não deveriam estar presentes num teatro, mas que, neste caso, estiveram e na minha opinião “roubaram” as atenções da peça.
Em relação à peça em si e ao desempenho dos actores, penso que estiveram muito bem, dada a situação. Não consigo compreender como não interromperam a peça a meio, mas como se costuma dizer “the show must go on” ( o espectáculo deve continuar), independentemente das confusões.
Acho que todos os actores conseguiram captar e demonstrar o sentimento do texto. Gostei do facto de terem seguido o texto original, porque, para quem o tinha lido a priori, a representação foi de muito mais fácil compreensão. No entanto, penso que um dos aspectos negativos foi a má acústica, devido à falta de microfones, falta esta que se fez notar no caso das personagens, Maria e D. Madalena, devido ao seu baixo timbre vocal.
Gostava também de falar da actriz que interpretou Maria de Noronha, porque no último acto, quando esta apareceu no meio da plateia, manteve-se calma, mesmo tendo muita gente a gritar e a apontar-lhe telemóveis.
Foi este terceiro e último acto aquele de que eu mais gostei, devido à intensidade da representação de Maria, D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho. É por isso que acho que a representação num todo esteve à altura do texto, ao contrário do público, que não esteve à altura da peça.
Por isso, apenas posso dizer que gostei bastante da peça e da representação individual de Maria e de Manuel. Quero também pedir desculpa em nome de todos os meus colegas pelo seu comportamento e dizer que recomendo esta peça a quem a quiser ver.


Catarina Casella B. Teixeira , 11º B, nº 3

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