O Sermão de Manuel de Sousa Coutinho aos pupilos
Com certeza que qualquer um se surpreenderia se, na expectativa de assistir a uma peça de teatro, acabasse por presenciar uma peça de “faz-de-conta”, seguida de um sermão.
Não posso culpar os incompetentes actores, nem o vergonhoso comportamento dos alunos e nem sequer as fracas instalações como factores separados e sem ligação. Posso, no entanto, culpar todas essas falhas!
Começando pelos alunos, esses tiveram uma postura inadmissível. Desde ruído enquanto a peça decorria, passando por pessoas a apontar lasers, distraindo os actores , a mandar vaias e comentários despropositados e até fumar droga dentro do teatro! Tal comportamento não seria de esperar de alunos do 11º ano e tenho vergonha em ter presenciado isso.
No entanto, os actores não cativaram, por assim dizer, o público. A maior parte deles eram actores sem experiência, que não sabiam projectar a voz e falavam em tom monocórdico, especialmente a actriz que representava Madalena. Provavelmente, o único actor decente que lá estava era o que interpretou Manuel de Sousa Coutinho, marido de Madalena.
Por último, era de esperar que num teatro com uma péssima companhia de actores, as condições fossem más. Algumas cadeiras estavam partidas, as restantes eram desconfortáveis e fazia um frio de morte na sala.
Concluindo, a peça em geral foi deplorável, a meu ver. Mas claro, como não podia deixar de ser, recebemos um sermão no final, relativamente ao nosso comportamento, dado pelo actor que representava Manuel.
Com uma peça de faz de conta e um sermão, devo dizer que passei uma manhã … original !!
Bárbara Pinho, 11º A, nº 3
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