Selva ou teatro?
No dia 27 de Janeiro, as turmas do 11º ano foram assistir à peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. A representação não correu da melhor maneira; as condições criadas pelo público e pelos actores não foram as melhores. O próprio espaço não ajudou.
A prestação e a paciência dos actores foram de louvar a certos níveis, pois não perderam a calma, ainda que perante um grupo de perto de 400 alunos que mais pareciam animais selvagens, todos aprisionados dentro de uma só grandiosa jaula. Embora tenha sido, talvez, um dos mais árduos obstáculos de ultrapassar, a companhia de teatro continuou o espectáculo, tentando que não se perdesse nada da peça.
Os actores foram ainda confrontados com várias adversidades, além dos alunos selvagens. As condições do teatro não eram as melhores: não havia microfones, o que obrigou a um maior esforço para que o texto fosse ouvido no meio dos comentários dos alunos. Os cenários eram muito básicos e pouco arrojados. Penso que estas duas razões ditaram a prestação dos actores, tendo sido notórias algumas falhas de concentração em algumas passagens.
Em suma, ainda que a prestação dos actores estivesse condicionada pelos factores acima mencionados, penso que a peça teria corrido muito melhor se não tivéssemos ido à selva em vez do teatro.
Miguel Fuas Lobo
11º B, nº 22
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