Na passada quarta-feira, dia 27 de Janeiro, os alunos do 11ºano da ESGO, bem como estudantes de outras escolas, foram ao Teatro Sá da Bandeira, no âmbito da disciplina de Português, assistir à desastrosa adaptação de “Frei Luís de Sousa” pela Companhia Actus. Tratou-se de um momento de alienação dos jovens face ao teatro? Quase de certeza!
Adjectivos como pobre, vulgar e fraco são alguns dos que melhor caracterizam, na nossa opinião, esta tentativa de pedagogia e de actividade que motivasse os alunos para o teatro enquanto conteúdo programático e cultural.
Desta forma, este espectáculo, caracterizado por um cenário, um guarda-roupa e uma representação pouco expressivos, não conseguiu alcançar as nossas expectativas.
Quanto ao cenário, constituído por duas míseras cadeiras, uma mesa e “quadros” de impressão duvidosa, bem como por dois paus que se pretendia que representassem uma cruz, pode afirmar-se que não contribuiu para a contextualização histórico-espacial da peça. Além disto, o vestuário, pouco rico e degradado, mostrou-se insuficiente para fazer jus à caracterização epocal das personagens garrettianas.
A movimentação em palco dos actores, a má qualidade do som, a possibilidade de se ouvir o ponto e a reprodução monocórdica de diálogos tornaram a representação desastrosa. Sentimento? Zero! Expressividade? Só quando “Madalena” tossiu!
Em suma, a peça, apesar de fiel ao texto, não passou de uma leitura do mesmo, o que constituiu um desperdício de tempo, dinheiro e combustíveis fósseis…
28 de Janeiro de 2010,
11ºC
Diogo Aires
Francisco Gonçalves
Inês Almeida
Raquel Monteiro
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
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